O que fazer para vencer o BBB

A TV Globo iniciou nesta terça-feira (8) mais uma edição do reality show Big Brother Brasil. Em nenhum outro país o programa chegou a tantas edições. Embora muito criticado pelo público que se intitula avesso aos programas de baixo nível cultural, o BBB é hoje um dos programas maior audiência da televisão brasileira. 

Maximiliano Porto, o Max, vencedor da nona edição do programa, exibida de 13 de janeiro a sete de abril de 2009, esteve no Litoral catarinense. O jornalismo da Rádio Cidade entrevistou o ex-campeão do jogo, para saber como é o processo de escolha dos participantes.

Para ele, partindo do princípio de que o Brasil é um país continental, com 200 milhões de habitantes, sempre aparecerá candidatos com perfil diferenciado, como milhares de universitários, modelos e atores. Para entrar no programa, tem que ser uma pessoa incomum e totalmente diferenciada, assegura ele. Alguém que não seja igual aos outros, tem que ser como um diamante bruto no meio do cascalho.

O programa faz uma garimpagem no meio de tanta gente.  Sempre buscam algo novo, afirma Max. “Eu não sei o que passou na cabeça dos caras. Talvez possa ser algo que falei que chamou a atenção ao ponto de me colocarem no programa e apostarem em mim”.

O ex-participante e também artista plástico se define como uma pessoa que se comunica fácil, de atitude e muita destemido. Max conta que seu histórico de vida é diferenciado e na época em que participou do Big Brother tinha 30 anos, um dos fatores que contribuiu,  na opinião dele, para que ganhasse o prêmio de um R$ 1 milhão.

Ele diz que a pessoa que tem interesse de participar precisar dispor e ser totalmente desprendida e sem muitos pudores “É importante ser muito determinada. Não ter medo é fundamental. No programa você está colocando a cara para o Brasil te criticar e falar o que quiser”.

Para ele, uma crítica pode ser até feita, mas desde que não seja ofensiva. “Não pode acontecer, é agressão (verbal). E, caso ocorra, tem que se ser administrada com mais atenção. Eu levo em consideração críticas da minha família e meus amigos, que sabem qual é a minha verdadeira essência”.  

Max diz que as pessoas fazem uma idéia muito limitada o que é o Big Brother e acabam confundindo com outras realidades. Para ele, não existe uma tática, pois seria fácil você fazer uma estratégia de um jogo conhecido, como tênis e o futebol.  No Big Brother não existe tática, o jogo é “às cegas”. “Dentro da casa não tem como saber se está sendo aprovado reprovado. Muitas pessoas entram pensando em algo que vai e pode ser um tiro pela culatra”.

Para ele existe muita sorte e, em seu caso, o que funcionou, analisando o que as pessoas falaram, é que os telespectadores acreditaram nele, que, por sua vez, passou a visão de uma pessoa sincera e honesta. “Para ser um vencedor tem que ser uma pessoa ética e bons princípios”, garante, frisando que, dentre muitas qualidades, é necessário se jogar de cabeça no jogo.

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